O SOBRADO
Quando lá
cheguei o olhar ergui.
O passado parece
morar ali.
As paredes
antiquíssimas. Os cômodos todos.
Guardam os
sonhos do ontem.
Quantas
antiguidades!
Do piano meu
olhar não consegue se desviar.
Dos quadros...
das peças de laca.
Até comentei com
os donos.
Parece que o
passado seu cheiro característico consegue guardar.
Como gosto deste
sobrado!
Como adoro estes
meus amigos.
E o canto do
mundo que escolheram pra morar.
sonia delsin